terça-feira, 19 de abril de 2016

Two days in Bangkok

Boa noite!

Mais um pedido de desculpas da minha parte, que não vos escrevi sobre BKK ainda. Isto nem pra mim mesma é bom, que eu gosto de escrever quando tenho a memória fresquinha já que não costumo tirar apontamentos dos locais onde vou. Fica então mais difícil quando venho aqui passado mais de não sei quantos dias e tenho de me lembrar de tudo o que aconteceu. Ainda assim, cá vamos nós. E vamos sem mais demoras. Como já vos disse no instagram, este foi o meu local favorito até agora. Como tal, tirei 30283023649832743 fotos. Tentei escolher as melhores para vos mostrar, mas fiquem a saber que haveria muitas, muitas mais :)


No mês de Março saiu no meu roster dois voos para Bangkok. Fiquei super entusiasmada desde o início. Já só pensava nisso. Lembro-me de ver na televisão um programa há muitos anos com um actor que agora até já não é vivo, onde ele dizia "Este produto veio directamente da Tailândia!" e desde sempre que queria visitar. No primeiro dia saí com um rapaz australiano para conhecer a cidade e no segundo saí com uma portuguesa. Vou então fazermos uma listinha dos locais que visitei e mostrar-vos algumas das fotos que tirei e em que consiste cada local.

Agora que introduzimos tudo, vamos até lá? :)

Street Food


Quando estamos na cidade ficamos num hotel a dez minutos a pé de um mercadinho local. Este mercado está aberto todos os dias e é um mercado de rua. Como se fosse uma feirinha mas cheia de roupa e vegetais e um mercado de peixe fresco. Enfim, tudo o que possam imaginar. Este local é óptimo para ir a qualquer altura, seja para comer uma sobremesa (têm o famoso "mango sticky rice": uma espécie de arroz pastoso com um creme doce em cima que é acompanhado por um pedaço maravilhoso de manga), para beber uma água de côco ou mesmo para almoçar. Este foi o local onde fui no dia 2 - que era domingo. No primeiro dia, mal saíamos do hotel tínhamos toda a avenida cheia destas comidinhas e de barraquinhas com roupas, etc. A minha parte favorita deste locais são, sem dúvida, as frutas. E o melhor é que todas essas frutas são vendidas ao preço de quase nada.


Em Bangkok a moeda é muito pouco valiosa. Então, reparem nesta foto. O preço ao KG das bananas é 30. 30 bahts são 3 dirhams. 3 dirhams são 3 reais, que em euros dá a módica quantia de 75 cêntimos. Quantos quilos de banana trariam? :) As minhas frutas de eleição para comprar na Tailândia são papaia, dragon fruit e melancia. Imaginem comprar em Portugal duas papaias gigantes e não custarem nem 1€. Das duas vezes que fui abasteci a minha mala com frutinhas de qualidade enorme!

Bangkok Tuk-Tuk



Todo o turista tem de experimentar dar uma voltinha de Tuk-Tuk. Eles estão em todo o lado e os condutores vão oferecer-vos em todo o lado também. É um género de um táxi. Na verdade é mais barato ir de táxi para qualquer lado mas experimentar uma volta neste transporte é fenomenal e algo a fazer, com certeza, Tem espaço para três pessoas num pequeno banquinho atrás e podemos colocar as nossas compritas aos pés. A melhor coisa é o vento que bate na vossa cara quando estão 35º na rua. Todos os Tuk-Tuk são decorados pelo condutor, uns são super coloridos, uns têm luzes que piscam, outros bonecos de peluche, flores...

Wat Pho Temple



Este templo é um templo budista com 8 hectares de área. Está localizado junto ao Grande Palácio de Bangkok e também tem o nome de Templo do Buda Reclinado/Deitado (toda a gente sabe esta não é?). Para além disso, é também conhecido como o berço da massagem tradicional tailandesa. Quando escolhi este local para visitar era isso que tinha em mente: por um lado o Buda, por outro a massagem. O local é gigante, cheio de estátuas, natureza, árvores, esculturas. De vez em quando vemos até monges budistas a passear por lá. Por cada bilhete que compramos - que custa 2,50€ - temos oferta de uma água - na verdade vão beber mais de três com o calor que por lá faz.

"chedis": há um total de 91 chedis neste templo. São constuções feitas de azulejos e cerâmicas. As 4 maiores localizam-se ao lado do Templo do Buda reclinado e dedicam-se aos 4 reis da dinastia Chakri.


Dentro do templo existem então pequenos edifícios com estátuas do Buda. Cada uma delas mais bonita que a outra. A cor que mais sobressai é o dourado e há muitas estátuas em que não é permitido tocar. Perto de todas elas tem uma pequena história sobre a sua origem que podemos ler.




Em alguns dos pequenos edifícios, não é permitida a entrada a mulheres que não tenham as pernas cobertas. Para estes casos, existem umas senhoras à entrada que nos cedem umas saias até aos pés.



Chegamos então a um edifício com uma entrada enorme, onde somos convidados a colocar o nosso calçado num saquinho que carregamos enquanto estamos lá dentro. Mal entramos ficamos extasiados. O Buda Gigante é mesmo isso: gigante. Feito em cerâmica e coberto a folha de ouro, esta estátua ocupa quase todo o interior do Templo onde se encontra. Este Buda tem 43 menos de comprimento e 15 metros de altura. Só para terem uma noção, cada pé tem 5 metros de altura!


Ao lado da estátua, em todo o seu comprimento, existe uma fileira de potinhos onde se coloca uma moeda em cada pote (cada conjunto de moedinhas custa 50 cêntimos e o valor reverte para o prório Templo). Existem no total 108 potinhos de bronze e as pessoas acreditam que se colocarmos uma moedinha em cada um atrairemos sorte.


Por último, mas não menos importante, a parte que toda a gente me perguntou: a massagem. Começo por vos dizer que saí de lá toda "partida". A massagem tailandesa original consiste em "estalar" todos os vossos ossinhos e tendoezinhos e todas as coisas que dê para o efeito. É uma massagem onde é aplicada muita força. É uma massagem que funciona através de pressões profundas, alongamentos musculares, manipulações articulares onde se procura libertar os bloqueios e estagnações da energia vital. Neste templo, as pessoas deitam-se numa espécie de camaratas umas ao lado das outras e é aí que recebem a massagem. Paguei cerca de 7€ por meia hora e no final ainda me deram um chazinho fresco para relaxar.

Golden Budda Sukhothai Traimit

Fazendo referência à Wikipedia, descobri o seguinte:
"A estátua é de 3 metros de altura, e sem o pedestal 2,54 m, pesa entre 5 e 5,5 toneladas, representando Buda sentado no chão de pernas cruzadas, na posição de Bhumisparsamudra, que assumiu quando ele recebeu o Bodhi (iluminação), com os dedos da mão direita tocando a terra, a qual prestam homenagem, e a mão esquerda pousada nas pernas na frente do osso púbico com a palma da mão para cima."


Este Templo não é tão grande e tão cativante como o primeiro de que vos falei mas é sem dúvida um local a visitar. É um dos poucos templos onde nos é permitido chegar perto das estátuas de valor. Localiza-se perto da zona de Chinatown.





MBK


Quem gosta de compras ponha o dedo no ar. Agora quem gosta de compras baratissimas ponha os dois braços no ar! Chegámos a MBK - o sítio que vos vai deixar loucos de vontade de ir a Bangkok. Quando abriu, em 1985, era o maior centro comercial da Asia. Ainda assim, continua a ser o maior shopping em Bangkok. Com 8 pisos de altura e mais de 2000 lojas e restaurantes, é um local adorado tanto por locais como por turistas. Lá dentro, encontram roupa, maquilhagem, produtos de tecnologia, enfim, tudo o que possam imaginar, marcas genuínas, imitações de marcas. O melhor de tudo é que podem sempre negociar os preços, tal como no Night Market, que vos falarei a seguir. Imaginem comprarem uma imitação quase de luxo de uma malinha Chanel. Que me dizem? E um conjuto de câmeras para o telemóvel por 4€?


Night Market



A 15 minutos a pé do Holiday Inn, cá temos nós o night market. Basicamente as melhores oportunidades e melhores réplicas de produtos estão aqui. Marcas como Chanel, Mulberry, Michael Kors, Dior, Prada, entre outras, estão acessíveis a qualquer pessoa nesta rua. Aberto só a partir das 18 (hora local) e encerrando perto das 2 da manhã, é um local onde conseguem arranjar presentes pra mostrarem aos vossos amigos o quão ricos são - ou não ahahah
Neste mesmo local parei num restaurantezinho onde comi crepes chineses e onde nos presentearam com as bebidas sendo servidas da forma mais bonita que já vi. Eu bebi um sumo natural de melancia e a minha colega uma água de côco.









E na verdade, é então por todas estas razões que tentei explicar-vos que considero, até agora, que BKK é o meu layover favorito. Sempre que sair no meu roster vou ficar feliz por voltar a poder
apreciar toda a beleza desta cidade.


Obrigada pelo vosso carinho.
Até breve!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Histórias em polaroids

Ia começar o meu post a dizer "Depois de x tempo sem escrever..." mas depois olhei para o título do meu último e pensei que era vergonhoso sequer datar isto. Vamos então começar normalmente, como se nunca vos tivesse deixado, mas fazendo uma pequenina introdução deste tempo que passou.

Os amigos que tinha no meu último post não são os mesmos. A minha colega de casa do Brasil veio, finalmente, para casa. Coloquei internet em casa e posso dizer-vos que pago 75€ por mês só por esse serviço. Já sei como se trabalha normalmente nos dois tipos de avião que voo. Neste mês recebi mensagens de mais de 20 pessoas com quem mal falava. Finalmente conheci Londres, Londres. E percebi que deixei de vos escrever porque já não me sentia tão sozinha. (O que é bom, certo?)



Hoje, quero falar-vos de algo que transcende o simples trabalho de ser cabin crew. Contar-vos-ei então três histórias onde vão perceber um bocadinho mais sobre mim. Espero que, nelas, entendam também que ser hospedeira de bordo não é só viajar o mundo mas ser mais que só nós mesmos: ser os outros.



Megan (11 anos) -  Dubai-Sydney

Viajava sozinha. Estava sentada no meio da cabine e fui tentando falar com ela quando entrou a bordo do avião. Disse-lhe o meu nome e para me chamar caso precisasse de alguma coisa. Quando as crianças viajam podem optar por ter uma comida especial que diz respeito à idade delas - child meal. Todas estas comidas pré reservadas pelos passageiros são entregues em primeiro lugar. Por coincidência fui eu a entregar-lhe a comida dela. No começo do voo ela estava a dormir mas quando acordou e lhe dei a comida ela disse-me que se sentia um pouco tonta e mal disposta. Como eu não sabia se ela tinha comido ou não antes do voo dei-lhe também umas frutas e uma 7UP. Não sei se ajuda na indigestão ou não mas "aqui nós achamos que sim". Passei ao lado dela depois disso tantas vezes quantas consegui e dei-lhe um livrinho que temos a bordo para as crianças pintarem desenhos e com actividades já que ela não estava acordada quando eles foram entregues. Como ela continuava mal disposta e já tinha passado um bom tempo, decidi baixar-me à altura dela no corredor da cabine e conversar para a distrair. Foi aqui que ela me disse que tinha 11 anos e que viajava desde os 5 para ver ambos os pais. Eles eram divorciados e ela passava metade do tempo com cada um. Depois desta pequenina conversa mas cheia de informações, ela pediu-me uma folhinha de papel para fazer um desenho e eu disse-lhe para ela desenhar um avião. No final do voo, a Megan veio ter comigo e trouxe-me uma carta sobre o voo e a Emirates e um desenho de um avião.

Antes da aterragem fui ter com ela e tirei uma foto do seu lado, que lhe ofereci no final com uma dedicatória. A foto está com ela. A memória ficará comigo por muito tempo.

Leni (2 anos e meio) - Frankfurt-Dubai

Antes de cada take-off um vídeo de segurança é apresentado em todos os ecrãs. Enquanto está a decorrer, toda a crew tem de permanecer numa determinada posição na cabine para que os passageiros na sua área a vejam. Olho para o meu lado e lá estava ela, a dar beijinhos ao seu irmão mais novo. Quando sorri para ela mostrou-se muito envergonhada. Deu-me ainda mais vontade de a conhecer. A Leni estava a viajar com os pais e, como já disse, com o seu irmãozinho. Depois de ser permitido andar na cabine fui ter com ela. O pai dormia com o bebé ao colo e a mãe tentava dormir, mas ela tinha ainda muita energia naquele momento. Sentei-me no chão ao lado dela e disse-lhe olá, enquanto lhe perguntava o nome. Não mo queria dizer e escondia-se atrás da mãe. Enquanto a mãe a ajudava a dizer-me o que eu ia perguntando, ela ia perdendo a timidez. Depois de comer a papinha de frutas que a mãe lhe deu, reparei que tinha a boca suja com a compota e peguei uma toalhita húmida e limpei-a. A mãe agradeceu muito. Fui brincando com ela durante o voo, fizemos desenhos em post-its amarelos e peguei uma caixinha de lápis para ela ir desenhando a cores. Mostrei-lhe onde se sentam as hospedeiras e ensinei-a a colocar e tirar o nosso cinto de segurança. Depois de algum tempo levei-a de novo até à mãe dela. Sentei-me de novo no chão e diz-me a senhora: "Ah,,, a menina é portuguesa. Olha Leni, ela é como a Ana, a tua professora. Também é de Portugal!". Descobri que ambos os pais já tinham visitado Lisboa e adoraram o nosso país. Passei com a máquina fotográfica e fi-la fazer um grande sorriso para a fotografia. A mãe disse-me que foi a primeira vez que a conseguiram fazer querer tirar uma foto a bordo com o chapéu da Emirates. 

Ivan (1 ano) - Hong Kong-Dubai

Mal o avião começa a subir ouvem-se gritos de um bebé na cabine. O voo era nocturno então o choro de um bebé é desesperante tanto para crew como passageiros. Os passageiros, bem, querem dormir. A crew tem de lidar com as reclamações dos passageiros que querem dormir. Depois de a supervisora ter ido ter com este bebé, senti-me na obrigação de ver o que se passava. O nome dela era Ivan e viajava só com a sua mãe, natural de Hong Kong. Olhei para os olhos dela e vi o quão cansada estava. Nesse momento ele chegava perto da janela como quem queria fechar a persiana. Peguei-o ao colo e ajudei-o. Depois abrimos de novo. E fechámos. E abrimos. Sempre que a fechávamos ele gritava um "Oooops". Sempre que abríamos ele punha-se à espreita do que estava do lado de fora - que era nada, só noite escura. Estava irrequieto. A mãe dizia-me o quão cansado ele devia estar e que não entendia como ele conseguia estar a lutar tanto contra o sono. Sentei-me então no chão com ele. Já lhe tinham dado um panda-cobertor, um baralho de cartas e bolachinhas. Nada o calava. Lembrei-me então de lhe contar uma história. Quando era pequena aprendi na televisão a contar uma história com um papel quadrado onde aparece uma coroa. um pato, uma raposa. A mãe ficou encantada. Mais até do que ele. Nesse momento perguntou-me se eu mesma tinha filhos porque tinha muita paciência e muito jeito. Disse-lhe que não mas que tinha um irmão mais novo com 12 anos de diferença e sabia como lidar com crianças. Aí ela contou-me que a filha mais velha dela também tem 12 anos de diferença do Ivan e que a ajuda imenso a cuidar dele. Que lhe dá miminhos a todos os minutos. Sorri.  Perguntei à mãe se ela queria tirar uma foto com ele como recordação e ela aceitou. Tirei-lhes 4. Decidi então que precisava de um chá. Quando entrei na galley, ouviu-se novamente o choro dele. Quando eu chegava perto e pegava nele, o choro parava. Isto foi acontecendo durante o voo todo, até que o deitei no baby bassinet e ele acabou por adormecer. Tinham passado seis horas de voo. O voo teve oito e meia.



Vemo-nos em breve.
Prometo.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

From UK with love

Queridos leitores,

sei que na Europa faz frio por esta altura do ano. Lembro-me bem do meu Portugal no inverno passado. O que eu na verdade não sabia é que o frio de Manchester quase congela!

Do Dubai até lá são sete horas de viagem e o dia começou muito cedo - cerca de 8 da manhã. Chegámos então todos à salinha onde decorre o briefing e eu começo a ouvir falar português do Brasil. Duas pessoas da crew. Fiquei logo entusiasmada quando percebi que eram de economy, tal como eu. Mais tarde, um outro rapaz de first class brasileiro. Juntei-me logo a eles no caminho até ao avião. Estava ali a minha felicidade neste voo. 

Chegando ao avião, havia alguém que faltava chegar de economy pois a pessoa destacada para aquele voo não tinha comparecido. Quando isso acontece, eles pegam em alguém que esteja nesse dia em standby no aeroporto ou em casa. Ora, quando ela chegou pegou na minha ID e pergunta-me "Ah! És tu que és a Joana?". Mais uma portuguesa no voo!

(Portugal & Brasil)
Chegámos e combinámos encontrar-nos para jantar naquela noite. Estava muito frio e os mais experientes aconselharam-nos a não sair do hotel. Mas sabem como eu sou agora com estas coisas não é? Ainda por cima tinha ouvido dizer que a Primark era gigante e mesmo no centro da cidade. Ninguém me ia conseguir manter no hotel :) 

Um bilhete diário de tram custa 5£ e podemos andar o tempo que quisermos. Primeira paragem: estádio do Manchester United. Para ir até ao estádio temos de sair na estação de Old Trafford. Cada visita guiada custa 22£ e por ser tão cara não a fiz. Não é que seja grande fã de futebol, mas o saber não ocupa lugar e o clube é um dos mais conhecidos do mundo. Ainda assim, visitei a loja e tirei umas fotografias à entrada. 


Pelo caminho vi imensas casinhas bonitas mesmo ao estilo da cidade. Todas pareciam saídas de filmes, A zona de Trafford é uma zona muito bonita para se passear. Quando estava a pedir informações ia sendo atropelada porque me esqueci que eles conduzem do outro lado da estrada. Então, nota para mim mesma: olhar para os dois lados antes de atravessar. 

Old Trafford Street 

De seguida, estava na hora de visitar o centro da cidade. Próxima paragem, lá vamos nós. A viagem de um sítio ao outro faz-se bem, são cerca de 10 minutos. No tram vínhamos então a conversar em brasileiro/português e um senhor interrompeu a conversa para me falar. Devia ter uns 70 anos e o que lhe saiu da boca foi o seguinte: 

- Não faço a mínima ideia do que vocês estão a dizer mas a menina é muito vivaz. Cheia de vida!

Sorrimos. Dá gosto quando olham pra mim e vêm aquilo mesmo que eu quero transmitir. A vida é curta demais pra nos sentarmos à sombra, tristes. É por isso que tento passar a cada dia que acordo. E sinto-me grata quando a minha mensagem chega aos demais.

Saímos na estação de metro com o mesmo nome do local: Piccadilly Gardens. É uma praça calma que funciona como centro da cidade. Dela partem um monte de trams que fazem então a ligação com o resto de Manchester. Além disso, a partir deste ponto podemos ir até ao bairro boémio, andar até à zona de compras ou ir a um restaurante.

Piccadilly Gardens
Andámos um bocadinho pra visitar as regiões que circundavam estes jardins e descobrimos a área que mais gostei na cidade. Adorava saber dizer-vos o nome do local mas não sei. Ainda assim, quando chegamos a este local que vêem na foto é só andar para a esquerda e seguir em frente.




Esta árvore na foto era toda feita em metal. Nesta rua havia imensas estruturas que pareciam saídas de um mundo de fantasia! As janelas de banda desenhada eram todas em mosaico. Lindo, não acham? :) 

Saindo dali e andando exactamente para o lado oposto a partir dos jardins encontram umas lojinhas de rua e uns edifícios altíssimos antigos. É uma cidade que nos faz quase pensar que estamos num filme do Harry Potter.

Manchester Crown Court

Tempo para a parte mais esperada da minha viagem: a Primark de Manchester! Bem, não imaginam o tamanho daquilo. Tem três andares, um elevador super moderno onde podem ver todos os pisos e no último andar tem até um Costa Coffee com uma esplanada. Sabem aquele problema de estarem na loja e sentirem necessidade de beber alguma coisa mas têm um saquinho cheio de compras e não o querem deixar? Ali fica resolvido! 



Esta viagem ao Reino Unido fez-me pensar que da próxima vez vou precisar ainda de mais cachecóis e de um parzinho de luvas. Sabem onde vou a seguir? Glasgow!

Até lá, ainda nos vemos novamente no blog.
Tenho de vos falar sobre uma praia que descobri em Sidney :)

Até daqui a pouco!