terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Hi there, New Zealand!

Que é como quem diz: olá Nova Zelândia!!


Auckland aconteceu com a mesma crew do último post. Esta viagem que fiz tem o nome de "multisector". Fiquei seis dias fora de casa e voei no primeiro dia para Melbourne (fiquei lá uma noite), depois voei para Auckland (outra noite lá) e no final voei novamente para Melbourne.

A viagem do aeroporto até ao hotel foi cerca de meia hora de autocarro e pelo caminho as paisagens eram maravilhosas. Sabia que me estava a afastar do mar à medida que ia chegando ao hotel mas mesmo assim estava a ficar entusiasmada. Combinei com a Ramona, a Ivana e desta vez a Jenny.


Decidimos andar um bocadinho, meias à deriva, em direcção a alguma coisa que nos parecia um porto. E lá chegámos. Tinham-me dito que em Auckland "não havia nada para fazer nos layovers" e era com isso que íamos a contar. E foi então assim que passámos a nossa tarde, sentadas numa esplanada à beira do porto onde percebemos que havia imensos ferrys a atravessar o mar e que, talvez, se tivessemos chegado mais cedo, pudessemos ter ido a algum lado onde realmente fosse bom de passear e diferente aos nossos olhos. Quando voltámos para o hotel olhei para um senhor que pintava no chão. Não havia quase ninguém perto dele mas aquilo despertou-me curiosidade. Cheguei mais perto e foi isto que vi: uma autêntica obra de arte. Deixo-vos o instagram deste artista italiano, que vale a pena seguir.

instagram: @pepegaka
Saímos do restaurantezinho eram cerca de 20 horas e ainda fazia sol. Acho que desde que comecei a viajar sinto que o cheiro do mar é diferente em cada lugar - o nosso é o meu cheiro favorito.


À noite encontrámo-nos no bar do hotel e conversámos mais um bocadinho. Ainda assim estava cansada e fui deitar-me era cerca de meia noite. E fiz tão bem... Mostro-vos já a seguir porquê!

Acordei eram umas oito da manhã. Sim, cedinho. Tinha de estar no hotel às 18:30 então pensei que estava um solinho tão bom que o melhor que eu tinha a fazer era procurar um cafezinho para tomar um pequeno almoço a respirar ar puro. Quando saímos do hotel temos um cruzamento e as ruas são sempre íngremes em Auckland. Então só olhei para um dos lados e escolhi: era aquele que eu queria naquela manhã.

Auckland University Clocktower
Estava sem internet no telemóvel e sem GPS, então tinha de tentar localizar-me sozinha o tempo todo. Logo ao cruzar da estrada tinha a Universidade de Auckland. O caminho e as ruas estavam rodeadas de árvores e decidi continuar a andar. Cheguei então a um parquezinho que me convidou a entrar. O céu estava maravilhoso e o tempo estava tão agradável como eu nunca tinha sentido antes.

Albert Park
Caminhei por este parque cerca de uma hora, sentei-me nos bancos a descansar, vi as árvores, vi pessoas e vi muitos, muitos animais. Mirei os trabalhadores a descansar deitados na relva, e senti-me livre. O Albert Park é um dos mais importantes parques em Auckland, localizado no coração da cidade. 


Olhando ao longe num dos meus momentos de descanso lá a vi: a Sky Tower. Sei que poderia ter ido visitar e subir até ao topo mas também sei que era muito, muito alto e tinha receio de não me agradar muito estar tão alta ahah A Sky Tower é um ícone da cidade e atrai milhares de turistas anualmente para admirarem a vista. É uma torre de comunicação e observação, erguida na década de 1990. Com 328 metros de altura constitui a estrutura mais alta do hemisfério sul e umas das torres mais altas da actualidade.


Vista da Sky Tower através do Albert Park
Voltando para o hotel umas horas depois, ainda estava sem pequeno almoço mas já era tarde. Acabei por pensar que deveria almoçar alguma coisa consistente. Desta vez vim a andar pelo outro lado da estrada e pude ver de perto as casinhas lindas que existem na Nova Zelândia.


Depois de chegar ao restaurante do hotel encontrei-me com algumas pessoas da crew que vinham comigo no voo e almoçámos todos juntos. Depois de almoço fomos passear novamente até ao lado do porto onde eu tinha ido no dia anterior mas desta vez para outra parte. É engraçado como apenas por termos escolhido o lado direito em vez do esquerdo a nossa experiência foi totalmente diferente. A cor do céu, essa, continuava igual...


Auckland encantou-me com toda a beleza natural, os parques e o tempo de caminhada que fiz em que pude respirar e pensar em mim, no que quero, no que preciso e onde estou. Às vezes é só disso que precisamos para tornarmos a nossa passagem pelo mundo mais leve e simples: ter noção de quem somos.



E é com este pensamento que me despeço de vocês por hoje e de Auckland também. Este mês viajarei para lá novamente. Deixem-me saber o que gostavam que eu visitasse lá :)

Muitos beijinhos e até breve!
Amanhã viajarei até um país frio. Que saudades...

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